“Agora estampado e confeccionado em Tecido Rafia com textura, trama entrelaçada, 100% Poliéster.”
A ideia dos “painéis” para o ano litúrgico nasceu da necessidade que temos em nossas comunidades de um meio que nos leva a experimentar e a expressar as riquezas dos mistérios do Senhor que a liturgia celebra ao logo do ano.
São cinco painéis em tecido – que explicitam através da imagem, o sentido de cada tempo litúrgico, a partir do seu núcleo fundamental, que é a páscoa do Senhor.
O lugar mais indicado para o seu uso é o próprio espaço celebrativo recordando à assembleia, através do visual, a “boa noticia” de cada tempo litúrgico. Também na catequese, nos cursos de liturgia, nos retiros.
O tempo do Advento abre para a Igreja a grande celebração da manifestação do Salvador em nossa humanidade. Embora o mistério da encarnação tenha sua expressão celebrativa maior nas festas do natal e da epifania, é todo o ciclo do natal, que vai do 1° domingo do advento até a Festa do Batismo do Senhor, que celebra a vinda do Salvador.
O Advento celebra a vinda fazendo memória das grandes promessas de Deus, vendo na espera do povo antigo a nossa espera, mas já realizada em Jesus. Em cada advento celebramos Aquele que veio, mas esperando ver, no tempo presente, a sua concreta manifestação.
O Painel do Advento procurou apresentar uma síntese catequética deste tempo, reunindo elementos dos textos bíblicos dos três anos (A, B e C).
Pedagogicamente o advento se compõe de dois momentos, indicados no painel, pela alternância das cores lilás e rosa. Nos dois primeiros domingos, a liturgia, indicando os sinais do Reino presentes na história através de Jesus Cristo, aponta para a plenitude desta manifestação, quando a criação, se apresentará diante do Pai glorificada. A partir do 3° domingo, mais concretamente, a partir do dia 17 de dezembro, fazemos memória da sua aparição histórica em nossa carne.
A faixa amarela que corta os quatro domingos representa a proposta que perpassa todo o Advento: celebrar a manifestação luminosa do Salvador em nossa história e em cada um de nós, preparando-nos a viver isso mais intensamente na festa do seu natal.
Em todos os anos o que caracteriza o 1° domingo é a vigilância. A figura feminina, com a lâmpada acesa, representa a comunidade-esposa, que espera a volta do seu Senhor. Está de pé para indicar que espera do Senhor é uma espera ativa, atenta aos sinais de sua manifestação já acontecendo no presente.
No 2° domingo, o cenário é marcado pela figura austera de João Batista. Ele aparece indicando o modo concreto de esperar o Senhor: aterrar os vales, aplainar as colinas, endireitar as estradas tortuosas. Sua profecia traz uma Boa Notícia: “Toda carne verá a Salvação de Deus”.
No 3° domingo, o João Batista, que veio preparar os caminhos, dá lugar a Cristo, que pode ser encontrado em cada cego que recupera a vista, no leproso curado, no surdo que passa a ouvir. Jesus batizava no Espírito e, continuando o anúncio do Batista, traz boa nova aos pobres e excluídos.
No 4° domingo, a figura principal é Maria, que carrega no ventre o Emanuel – a anúncio do anjo a José, a visita de Maria a Isabel e o cântico de Maria têm um único motivo: acolher o Filho de Deus que vem nos visitar.