Esta festa é produto da devoção eucarística medieval ocidental; surgiu para afirmar a presença real, contra os erros de Berengário de Tours que afirmava o contrário, e foi estendida a toda a Igreja pelo papa Urbano IV em 1264. A motivação apologética que determinou o surgimento da festa constitui também o seu limite de conteúdo: atenção à presença real considerada de modo muito independente do mistério eucarístico total.
A reforma do Vaticano II ampliou o sentido desta festa para uma visão que leva em conta outros aspectos do mistério eucarístico. Para isso, ao fazer a reforma do seu formulário, mencionou não somente o corpo, mas também o sangue de Cristo. Além disso, o enriqueceu com novos textos bíblicos e novos prefácios à escolha.
A presença de Cristo na Eucaristia, lembrada por esta solenidade, deve ser vista a partir e na celebração eucarística, prolongando-se também depois, mas sem nunca perder a sua relação com o memorial celebrado na Santa Ceia.
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