O papa João Paulo II, em 1991-1992, ao realizar o exercício da via sacra no Coliseu de Roma, alterou o conteúdo das estações, substituindo as cenas que não aparecem no Evangelho por outras tiradas dos evangelhos.
Eis a sequência adotada para esta Via Sacra produzida pelo Apostolado Litúrgico:
- A ceia do Senhor
- Jesus no Monte das Oliveiras
- Jesus diante do Sinédrio
- Jesus diante de Pilatos.
- Jesus flagelado e coroado de espinhos.
- Jesus toma sobre si a cruz.
- Um homem de Cirene ajuda Jesus a carregar a cruz.
- Jesus encontra as mulheres de Jerusalém.
- Jesus é crucificado e tiraram a sorte de suas vestes.
- Jesus acolhe o ladrão arrependido.
- Maria e João aos pés da Cruz de Jesus.
- A morte de Jesus.
- O sepulcro novo.
- Jesus ressuscita.
Esta nova ordem é certamente bela e apta a inspirar a meditação dos fiéis. Porém, vale lembrar que não foi promulgada pela autoridade da Igreja para roteiro da via sacra realizada fora de Roma. Na prática deste exercício de piedade, há certa liberdade para assumir esta sequência das cenas, como diz A. Bergamini, no livro Cristo, festa da Igreja, p. 264. Por isto, neste efeito de promover a oração, o Apostolado Litúrgico do Brasil reproduz esta linda Via Sacra seguindo o Evangelho de São João, feita pela ir. Angelica Balan, italiana.
Esta via sacra é feita em resina com tons de cerâmica ou marfim. Ela é composta, portanto, por 14 estações. O caminho inicia-se com a Ceia do Senhor, memorial pascal-ritual da morte e ressurreição, depois segue os vários momentos presentes nos evangelhos e culmina na contemplação do ressuscitado envolvido na luz da manhã da páscoa.
Com o intuito de ajudar as comunidades que adquirem para rezar o mistério da paixão, condenação, crucifixão, morte e ressurreição de Jesus, junto da Via Sacra oferece-se um subsídio que é uma tradução adaptada da versão italiana elaborada pela Ir. Cristina Cruciani, pddm e Ir. Gemma Oberto, pddm para ajudar nos roteiros e celebração da Via Sacra.