O Sentido
No cristianismo a cruz faz memória da páscoa de Jesus, da sua vitória sobre a morte. Segundo o evangelho de João a cruz coincide com a glória: “Pai chegou a hora, glorifica teu filho” (Jo 17,1).
A presente versão traz a imagem do Cristo glorificado, superando a mentalidade de representá-lo ensanguentado na Cruz. Ele é sacerdote enquanto se compadece de nossas fraquezas, e enquanto se compadece de nossas fraquezas, e enquanto ele mesmo foi provado em tudo, como nós (Cf. Hb 4,15). A cruz representa o preço da missão que ele recebeu do Espírito na voz do Pai: Tu és meu filho amado, em ti encontro o meu agrado (Mc 1,10-11).
Levada em procissão no início da celebração dominical recorda o nosso batismo e realça o caráter pascal do dia do senhor. A cruz vem do meio do povo sinalizando que o mistério da páscoa que celebramos na liturgia está escondido e se manifesta na vida, na luta e nas vitórias do povo que chega para celebrar. No final é conduzida de volta, convidando-nos a assumir a páscoa de Jesus, como orientação fundamental da nossa vida.
Como fazer na celebração
A cruz é conduzida durante a procissão e o canto de entrada, com a imagem voltada para frente, entre velas acesas e colocada perto do altar, de modo a ser a única cruz no espaço da celebração. (IGMR n. 143 CB n. 129). (É importante que haja uma referência permanente no centro do espaço. Essa referência não pode ser o sacrário e nem precisa ser o crucificado. Pode ser outras representações do mistério da nossa fé (a trindade, a transfiguração, pentecostes, a ressurreição, outras cenas do evangelho).